Entrou no café habitual e só parou quando estava à sua frente. Disse-lhe que havia meses que o perseguia só para estar perto dele. Que ele era o ser mais perfeito que alguma vez tinha encontrado. Que o coração doía-lhe quando não o encontrava ali. Que sonhava dormir com ele. Que era paixão o que sentia por ele.
Ele pegou na mão dela. A sua segurança aterrorizava-o. Mas não conseguiu deixar de amá-la naquele exacto momento. Foram juntos embora. Nesse dia e nos seguintes. Tornaram-se inseparáveis.
Até um dia de manhã em que ele reparou que ela não levava a aliança no dedo. Nesse mesmo dia encontrou-a a beijar um homem no parque onde tantas vezes tinham almoçado juntos.
Foi calmamente para casa esperar que ela chegasse. Entrou na cozinha, pegou numa faca do faqueiro que lhes tinha sido oferecido como presente de casamento e sentou-se no maple do quarto à espera dela.
(Trabalho publicado na Attitude Janeiro/Fevereiro)
1 comment:
Adorei este mix cinematográfico! Obrigada, Teresa ;)
didibruun.blogspot.com
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